28 junho, 2011

Como funciona um antivírus


Enquanto você esta aí, acessando tranquilamente o Tecmundo, há uma briga subterrânea acontecendo sem parar nos confins da rede. De um lado, estão os espertinhos e mal-intencionados criando vírus cada vez mais devastadores.  Do outro, estão as empresas correndo atrás do prejuízo e buscando aprimorar seus softwares e sistemas de segurança.
Nesse eterno conflito entre vírus e antivírus, é praticamente impossível ficar imune às pragas que rondam o mundo cibernético. Ao menos que você isole totalmente o seu computador — isto é, não use a internet e não trabalhe com dispositivos externos (CDs, DVDs, pendrives etc.) —, não há como fugir das possíveis ameaças.
Dessa forma, a solução imediata é possuir um antivírus atualizado e de confiança. No entanto, se você sempre se perguntou o que um programa desses tem que o torna capaz de combater e eliminar arquivos maliciosos, chegou a hora de saber um pouquinho mais sobre o assunto.

Guaritas e cães de guarda

Você já reparou como os programas de antivírus sempre estão relacionados a escudos, muralhas, cadeados e outros elementos de vigilância? Isso não é à toa: você pode pensar nesses softwares como verdadeiros esquemas de segurança armados para proteger os seus aparelhos.
Imagine que em sites, emails, arquivos baixados e dispositivos externos conectados à máquina existem intrusos querendo agir maliciosamente no seu sistema (para mais detalhes sobre os vários tipos de ameaças e ataques, consulte o nosso "glossário do mal").
Assim como em uma casa sem muros, um PC sem antivírus instalado permite a entrada de visitantes imprevistos e não os detecta posteriormente — você só percebe os problemas quando tudo fica mais lento, alguns programas travam e o sistema já não responde tão bem.
Um antivírus vigia, literalmente, as portas e portões do seu computador. É como se você pusesse guaritas monitoradas em cada uma delas. Desse jeito, tudo que entra precisa apresentar algo que podemos comparar a um passaporte ou certificado digital.

Como um antivírus reconhece e elimina ameaças?

Se você já teve ou tem um antivírus, certamente topa (e até com certa frequência) com avisos de que o banco de dados de vírus foi atualizado. E o que isso significa? Simples. Se os arquivos que entram na máquina precisam apresentar um “passaporte”, há uma lista de “passaportes” que não são permitidos e, portanto, são vetados pelos “guardas”.
Como explicado no começo deste artigo, as empresas que fabricam os programas de antivírus estão sempre na “cola” dos hackers que originam e disseminam novas pestes pela web, por isso existem atualizações diárias que mantêm a segurança.

Assim sendo, tanto na proteção ativa quanto nos rastreamentos completos no computador, as engrenagens dos antivírus comparam o formato e comportamento dos arquivos que entram com um banco de dados capaz de denunciar elementos perigosos. Resultado: se um componente é detectado, o antivírus o elimina para desinfetar o PC.

Um pouco mais a fundo

Apesar do método de reconhecimento citado acima ser o mais utilizado e efetivo na maioria dos casos, existem outras formas de um antívirus encontrar e neutralizar irregularidades no sistema. O processo chamado de análise heurística monitora constantemente as atividades do computador e entra em ação quando algum programa tenta modificar configurações do sistema ou arquivos importantes.
Pelo fato de vírus inéditos surgirem todos os dias, a biblioteca pode deixar alguma ameaça passar batida pela segurança inicial. Com a análise heurística, esse invasor pode ser descoberto enquanto age silenciosamente.
Outra lógica usada para acabar com viroses leva o nome de sandbox (caixa de areia). Nesse caso, um antivírus simula um ambiente (como se fosse uma máquina virtual, emulando acesso ao registro e componentes) para avaliar o comportamento de alguns arquivos e executáveis. Se a reposta for positiva, um alerta é disparado.

Arquivos em quarentena = cartão amarelo?

Por mais estranho que possa parecer, alguns arquivos podem ser enviados para uma espécie de “prisão”. A chamada quarentena (ou mover para quarentena) é uma opção que vários antivírus oferecem, em determinados casos, aos usuários.
Programas e aplicativos que têm conduta suspeita, mas, ainda assim, não são identificados pelo antivírus, podem ser movidos para a quarentena como uma forma de penalizá-los. Lá eles ficam sob monitoramento até que a base de dados seja atualizada e detecte o arquivo como um vírus.
No entanto, há casos de suspeitas levantadas que podem comprometer o registro do sistema ou até o funcionamento de aplicações e jogos. Os chamados "falsos positivos" ocorrem quando o código de um arquivo não comprometedor é identificado, erroneamente, com a mesma sequência de um vírus.
Quando o antivírus pede permissão para mover algo para quarentena, sugerimos, a fim de evitar maiores problemas, uma busca mais aprofundada sobre o nome em questão. Consulte nosso artigo sobre quarentena e não deixe de conferir as diferenças entre vírus, trojans e spywares para saber mais sobre o assunto.

Corrida de gato e rato

Enquanto houver brechas no funcionamento de eletrônicos, haverá gente disposta a burlar esquemas e agir de forma mal-intencionada. Portanto, quem deve estar atento para não sair perdendo nessa história é o próprio usuário.

Antes mesmo de escolher um antivírus, avalie seus hábitos de navegação e uso do micro. Arquivos de suma importância devem ser sempre copiados em backups, enquanto ações duvidosas devem ser evitadas (como abrir emails de desconhecidos ou clicar em banners que prometem absurdos).
Temos um guia completíssimo com algumas dicas que ajudam a proteger seu computador e também suas contas de email e em redes sociais. Vale lembrar que ataques de hacker podem ir muito além de travamentos, e alguns piratas podem efetivamente roubar senhas e até mesmo efetuar transações bancárias sem consentimento do dono.
Por fim, a dica que fica é: evite comportamento de risco e mantenha sempre um antivírus atualizado.  Não importa qual — teste alguns e tire suas próprias conclusões, pois nem sempre uma opção com centenas de configurações pode ser a melhor para a sua situação. Caso contrário, reze ou acenda velas (muitas!) para não ter dores de cabeça tão cedo com a sua máquina.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11062-como-funciona-um-antivirus.htm#ixzz1Qc18rVWy

07 maio, 2011

Segurança: que indícios podem apontar que o computador está com vírus?

Analisar os fatores que causam pequenos problemas em nosso computador é um procedimento semelhante ao que acontece quando estamos doentes. De acordo com alguns sintomas, é possível realizar exames e identificar o que está errado em nosso organismo, passando então para as etapas que irão nos curar o mais breve possível.
Com o computador tudo ocorre de forma parecida. De acordo com as falhas e problemas que surgem, passamos a tentar entendê-los, fazendo uso de aplicativos especiais ou técnicas que permitam resolvê-los antes que a máquina fique muito danificada.
SEU PC ANDA GRIPADO?
A melhor maneira de cuidar do seu computador em caso de pequenos problemas é realizar os mesmos procedimentos que fazemos para nos curar de um vírus real. Primeiro analisamos os sintomas, e só então fazemos diagnósticos para aplicar o tratamento correto.
Antes de qualquer ação, é importante que você saiba identificar exatamente o que está acontecendo de errado com o computador. O grande problema é que alguns dos sintomas que possam aparecer podem não ter nenhuma relação com vírus, o que só os diagnósticos poderão certificar.
Em geral, os vírus mais perigosos modificam a estrutura do sistema operacional, danificando arquivos necessários para o bom funcionamento da máquina. Desta forma, o seu sistema começa a se tornar mais lento, instável e nos piores casos simplesmente não é possível iniciar o Windows normalmente.  Desligamento repentino é outro aspecto muitas vezes atrelado a infecções na máquina.
Para humanos ou computadores, o tratamento é semelhante.
Problemas de conexão também podem ser causados por vírus, já que muitos deles fazem uso dela para se propagar pela Internet ou enviar suas informações para outros usuários mal intencionados. Barras de ferramentas instaladas sem o seu consentimento e janelas de propagandas estranhas saltando na tela o tempo todo são alguns dos exemplos mais corriqueiros.
Emails seus enviados para amigos sem que você saiba e mensagens genéricas no Messenger, induzindo outros usuários a clicarem em links falsos também são sintomas evidentes de que o seu computador pode estar infectado.
A melhor maneira de diagnosticar e eliminar as ameaças do seu computador é a partir de um bom programa antivírus. Esses aplicativos têm bancos de dados muito completos para encontrar mais facilmente as pragas conhecidas na Internet, e em geral fazem isso de forma satisfatória.
Se você faz uso de um antivírus gratuito e ainda assim acha que está infectado, uma boa dica é desinstalar o aplicativo e colocar em seu lugar um antivírus pago que contenha um período de testes com todas as suas funções habilitadas, em geral durante um mês.
Alguns problemas podem ser irreversíveis.Desta forma, você usa os melhores softwares antivírus durante algum tempo, fazendo então a atualização, análise e remoção de grande parte das ameaças encontradas, o que muitas vezes não acontece com os aplicativos gratuitos.
Uma das melhores opções nesse sentido é o Kaspersky. Baixando o aplicativo em nosso site, você pode instalá-lo normalmente, fazendo uso de todas as suas funções por um mês inteiro. Lembre-se de atualizar totalmente o programa antes de realizar a primeira busca por vírus, que deve ser o mais completa possível.
Depois disso, basta remover os problemas encontrados com segurança, conferindo as possíveis melhorias no seu sistema. Outras indicações são o NOD32, o Avast! Professional Edition ou ainda o AVG Internet Security 8.5, todos muito bem avaliados por nossos usuários.
Embora você possa encontrar todos os vírus que estavam causando falhas no computador, em muitos casos pode ser tarde demais para consertá-lo. Nessas situações, é necessário tomar algumas medidas diferentes para que ele volte ao seu estado normal.
Uma boa indicação de aplicativo para reparar o seu registro do sistema e corrigir as falhas causadas pelos vírus é o ComboFix. Inicialmente ele pode parecer difícil de usar, mas basta seguir os passos indicados em sua descrição para resolver os problemas do computador.
Se mesmo o uso de programas como esse não derem conta do recado, é interessante tentar restaurar o PC para uma data anterior ao aparecimento dos problemas. Se a medida não funcionar, a última saída pode ser formatar o computador.
Conclusão
Como em uma gripe ou virose humana, lidar com os problemas causados por vírus no computador é basicamente encontrar as falhas, diagnosticar suas causas e tratar corretamente a máquina, o que deve ser feito o mais breve possível para minimizar os danos.
Vale lembrar que melhor do que passar por isso é cuidar bem do PC, como fazemos ao nos agasalharmos ou evitarmos comportamentos de risco, que no mundo virtual são referentes aos sites que você frequenta, programas que instala e demais atitudes em frente à tela.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/2711-seguranca-que-indicios-podem-apontar-que-o-computador-esta-com-virus-.htm#ixzz1LgA4Quvq

Segurança: o que fazer quando o computador foi infectado por um vírus?


Falar de vírus de computador já se tornou algo bastante comum e parte do cotidiano de quem utiliza computadores, seja em casa ou em seu local de estudo ou trabalho. É conhecimento comum que é preciso se proteger dessas ameaças, que podem simplesmente prejudicar o funcionamento do computador ou até roubar informações importantes, como informações de acesso a emails ou até senhas de banco.
Infelizmente, por mais cuidados que se possa tomar, não é difícil ser infectado por um desses programas maliciosos. Caso isso tenha acontecido com você, não precisa entrar em pânico e dar o computador como perdido. Neste artigo, mostraremos um passo-a-passo completo indicando qual o melhor procedimento a tomar quando um vírus entra no computador.

Os vírus de computador são nada mais que programas maliciosos, que utilizam falhas de segurança do sistema operacional ou programas para realizar ações não autorizadas pelo usuário. Os tipos existentes são bastante diferentes entre si, e o grau de perigo que representam ao computador varia. Para facilitar a compreensão, vamos dividir os vírus em quatro categorias.
Vírus comum: É um pequeno pedaço de software que pega carona no código de outro programa, como um editor de texto. A cada vez que esse programa for executado, o código malicioso entrará em ação, com a chance de reproduzir sua ação para outros programas.
Vírus de email: A principal característica desse tipo é a capacidade de viajar anexados a mensagens de email aparentemente inofensivas. Costumam se reproduzir automaticamente, enviando mensagens automáticas para toda a lista de contatos do usuário. Alguns mais perigosos não precisam nem que o usuário execute algum programa, apenas ao abrir o email já ocorre a infecção.
Cavalos de tróia (Trojan): O nome desses programas tem origem na mitologia grega, no episódio que narra a queda da cidade de Tróia. Em geral são programas disfarçados, que prometem realizar uma função quando na verdade abrem uma porta de acesso para um hacker acessar os dados presentes no computador. Ao contrário dos vírus comuns e worms, eles não se reproduzem automaticamente, sendo necessária a interação entre usuários para espalhá-los.
Worms: Um worm é um tipo específico de vírus que tem como preferência se espalhar por redes de computador. Uma cópia do software faz uma análise da rede utilizada para detectar outras máquinas que possuam falhas de segurança para invadi-las, e a partir daí continuar seu processo de reprodução. Em geral, worms simplesmente servem como uma forma de gerar dor de cabeça, consumindo recursos como banda de internet ou memória do sistema.

Existem diversas formas de lidar com programas maliciosos presente no computador. Normalmente, o antivírus instalado exibe um alerta indicando a existência de um problema. Nos casos mais comuns, basta seguir as instruções do programa para proteger o sistema e eliminar qualquer arquivo ou processo que prejudique o funcionamento.
Infelizmente, é bastante comum o antivírus só detectar a ameaça quando ela já se espalhou e está fora de controle. Isso acontece nos casos em que o software malicioso é um tipo novo, para o qual ainda não existe uma vacina correta. Assim como no corpo humano, as infecções se propagam em velocidade maior quando não há nenhum tipo de anticorpo disponível. Mas calma, não é preciso se desesperar nesse tipo de situação. Seguindo os passos listados abaixo, é grande a chance de deixar o computador totalmente livre de qualquer vírus.
Utilizando a Restauração do Sistema do Windows
Utilizar a Restauração do Sistema pode ser uma boa alternativa quando o vírus causa algum tipo de dano permanente aos arquivos de sistema. É possível “voltar no tempo” até um ponto anterior à infecção, recuperando dados importantes e até mesmo eliminando a ação de alguns vírus.
Infelizmente, esse recurso nem sempre é útil, pois alguns softwares maliciosos conseguem desabilitar essa função do Windows, e até mesmo se fazer presente nos pontos de restauração criados pelo usuário. Caso você deseje, pode acessar o artigo “Como funciona a Restauração do Sistema” para uma descrição mais detalhada deste recurso.
Verifique quais programas iniciam junto com o Windows
É muito comum o vírus que invadiu a máquina configurar automaticamente a execução de algum arquivo próprio quando a máquina é executada. Assim como os demais programas do sistema, esse processo é exibido na lista dos processos abertos automaticamente quando o Windows é iniciado.
Impedir que determinados programas sejam executados é uma tarefa bastante simples, que pode poupar bastante dor de cabeça. Caso você detecte qualquer processo suspeito ou de origem incerta, pode desabilitar sua execução sem nenhuma culpa. O recomendado é que somente sejam iniciados junto do Windows o antivírus e aqueles programas que você realmente usa de forma constante. O artigo “Removendo programas que inicializam automaticamente com o Windows” dá informações detalhadas sobre como realizar esse processo.
Caso você não tenha certeza sobre a confiança de determinado processo, uma dica útil é pesquisar pelo seu nome em sites de busca. É muito fácil encontrar descrições detalhadas sobre o nome utilizado pelo arquivo executável de vários programas. Além disso, caso você perceba que realmente possui um vírus na máquina, pode acessar sites e fóruns em que outros usuários narram histórias e apresentam soluções.
Só lembre-se de tomar cuidado ao escolher qual fonte utilizar. Muitas pessoas mal intencionadas utilizam de histórias fictícias oferecendo soluções que na verdade vão contaminar ainda mais o computador.
Faça uma análise completa do computador
Um dos passos mais demorados, mas que também se apresenta como uma das soluções mais seguras. Simplesmente abra o software antivírus presente no sistema, certifique-se que a última atualização está instalada e faça uma varredura completa de todas as unidades de disco do computador.
A Microsoft disponibiliza um software totalmente gratuito chamado de Ferramenta de Remoção de Software Mal-Intencionado, que ajuda a remover alguns dos programas mal intencionados mais facilmente encontrados. Esta ferramenta é atualizada mensalmente, e é possível fazer seu download tanto pelo site da empresa quanto pela atualização automática do Windows. Como é totalmente gratuita e não entra em conflito com outros softwares antivírus, é uma boa opção sempre manter uma cópia atualizada no computador.
Vale lembrar que o programa só deve ser utilizado como uma forma de proteção emergencial, e não possui recursos suficientes que justifiquem sua utilização como um substituto a softwares antivírus. Portanto, não o mantenha como forma exclusiva de proteger o computador.
O processo de análise dos arquivos presentes no disco rígido pode demorar bastante, dependendo no número de documentos que você possuir, e é recomendado que o usuário não utilize nenhum outro programa simultaneamente. Após o término do processo, serão exibidos os arquivos infectados detectados, e o programa antivírus apresentará a opção de apagar estes documentos ou deixá-los em quarentena, caso a exclusão não seja possível.
Utilizando o modo de segurança do Windows
Muitas vezes o programa utilizado pelo usuário não será capaz de apagar o arquivo executável utilizado pelo vírus por restrições do próprio Windows, que impede a exclusão de processos que estão sendo executados atualmente. Uma alternativa para resolver esse problema é realizar a análise utilizando o modo de segurança do sistema.
Nesse modo, somente é permitida a execução de processos essenciais para o funcionamento do computador, o que pode barrar a ação de vírus que abrem automaticamente quando o Windows é iniciado. Para mais detalhes de como acionar o modo de segurança, acesse o artigo “Como Iniciar em Modo de Segurança”.
Computador iniciado em Modo de Segurança
Não é possível indicar qual o melhor software antivírus disponível no mercado, pois programas famosos como o Norton, Kapersky, Avast e AVG apresentam muitas similaridades entre si quando se trata de banco de dados e capacidade de proteção. Uma boa opção é testar cada um dos softwares antes de determinar qual o mais adequado para o uso que você pretende fazer. O artigo “Teste seu antivírus” dá dicas bastante úteis nesse sentindo, possibilitando uma escolha mais consciente do usuário.
O que fazer quando o vírus é colocado em quarentena?
Muitas vezes o antivírus utilizado não é capaz de apagar algum arquivo infectado, ou simplesmente opta por deixá-lo em quarentena. Caso isso aconteça, não é preciso se preocupar ou achar que o vírus ainda está infectando o computador e tentar eliminar os documentos infectados manualmente.
Assim como quando acontece uma doença em um ser humano, o processo de quarentena isola os processos contaminados, monitorando a evolução de seu comportamento durante certo tempo. É como quando alguém pega alguma doença desconhecida: não é possível iniciar o tratamento sem antes observar bem os sintomas apresentados, permitindo que os médicos decidam pela melhor forma de medicar o paciente.
Quando um arquivo é enviado para quarentena, o primeiro passo a tomar é verificar seu conteúdo, para determinar se simplesmente não é algum documento do qual o sistema não reconheceu a veracidade. Caso você conheça o material e saiba que ele é confiável, basta simplesmente aplicar a vacina presente no antivírus. Após essa operação, já é possível utilizar o arquivo tranquilamente.
Na situação de você encontrar arquivos desconhecidos, é preciso tomar algumas precauções extras. Muitos vírus têm origem em páginas da Internet, e utilizam extensões como  JS e SCR, representando um maior risco de propagação. O recomendado nestes casos é deixar o arquivo em quarentena e enviar o material à fabricante do antivírus utilizado para uma análise mais profunda. Depois disso, o mais recomendado é utilizar o software instalado no computador para apagar estes arquivos suspeitos.
Vírus detectados em computadores ligados por redes
Quando é detectado que um vírus está infectando diversos computadores ligados em rede, os passos que devem ser tomados são os mesmos. A única diferença é que é preciso verificar com atenção todas as máquinas infectadas, para ter a certeza de que o problema foi corrigido em todas elas. Não adianta nada limpar os vírus de somente um computador, se ele é constantemente infectado novamente pelos outros usuários da rede.
O passo mais fácil para descobrir se um computador é responsável por infectar outros é monitorar os picos de upload da rede. Caso alguma atividade anormal seja detectada, é bem provável que o vírus esteja utilizando esta máquina para infectar as demais. Monitorar a atividade de rede também permite detectar casos em que o vírus monta uma verdadeira rede zumbi entre os usuários infectados. Mais detalhes sobre isso podem ser encontrados neste artigo.
Utilizando ferramentas de proteção complementares
Antes de qualquer coisa, não saia correndo para baixar todos os softwares antivírus que encontrar pela frente. Ao contrário do que o senso comum possa dizer, mais programas não significam mais proteção, justamente o contrário. Colocar dois programas na mesma máquina causa uma situação em que são dois competidores lutando pelos mesmos recursos de proteção, o que causa uma série de conflitos de operação. O resultado final é que nenhum realiza o papel que deveria, deixando o computador totalmente desprotegido.
A solução para deixar os arquivos mais protegidos contra a invasão de softwares maliciosos é a instalação de programas anti-spyware. É preciso deixar bastante claro porque é necessário ter tanto um bom antivírus quanto um anti-spyware no mesmo computador.
Antivírus são responsáveis por eliminar programas que em sua maioria causam lentidão no sistema, impedindo o funcionamento correto de alguns programas. Além disso, é comum que estes programas destruam dados e arquivos importantes presentes no disco rígido. Já os anti- spywares capturam softwares espiões, que possuem a função de coletar informações do usuário, normalmente com a intenção de cometer práticas ilegais.
Devido a estas características próprias a cada tipo de programa é que é possível utilizá-los na mesma máquina sem nenhum problema de conflitos. É claro, existem softwares que realizam ambas as funções, mas é preciso desconfiar deles, pois quase sempre alguma das proteções prometidas não é tão eficiente quanto à de um programa dedicado exclusivamente a determinada função.
Quem está indeciso sobre qual anti-spyware utilizar pode conferir a seleção feita pelo Baixaki, indicando cinco dos programas mais acessados na categoria. Clique aqui para acessar.
Mantenha uma cópia do HijackThis instalada no computador
O número de pragas encontradas na internet é tão grande que existem programas maliciosos que nem os melhores antivírus e anti-spywares do mercado são capazes de solucionar. A maioria até detecta alguns destes problemas, mas são incapazes de providenciar uma alternativa que realmente proteja o computador do usuário.
Nestes casos, recomendamos a utilização do HijackThis, programa que faz uma varredura completa de tudo o que você possa imaginar. São analisados todos os arquivos, pastas e processos do computador, além do registro de sistema e integridade dos controles ActiveX instalados.
O software atua principalmente na remoção de barras de tarefas estranhas e addons não autorizados instalados no navegador de internet. O grande mérito que possui é solucionar a maioria dos problemas que detecta, além da possibilidade de criar um relatório completo sobre tudo que foi analisado. Através dos dados obtidos, uma pessoa que possua um bom conhecimento sobre computadores pode detectar e eliminar facilmente qualquer programa malicioso que esteja atuando.
O Baixaki dispõe de um passo-a-passo completo, com todas as instruções necessárias para utilizar o HijackThis corretamente. Clique aqui para acessar.

Caso você tenha seguido todos os passos listados acima, e nenhum resolveu o problema, a solução mais fácil é simplesmente formatar o computador, reinstalar todos os programas e configurar novamente as preferências de cada usuário. Com uma instalação nova, está garantida a segurança do sistema, já que todos os códigos maliciosos presentes no computador terão sido eliminados. O artigo “Como formatar o Windows” dá instruções completas sobre como formatar o computador com segurança.
Caso você opte por essa solução, lembre-se sempre de fazer backup dos arquivos pessoais que deseja manter, verificando-os antes para ter a certeza de que nenhum deles é hospedeiro do vírus que infectou o computador. Assim que reinstalar o sistema operacional, a primeira coisa a fazer é baixar todas as atualizações disponíveis e instalar softwares de antivírus e anti-spyware. Somente após estes procedimentos é que você deve voltar a utilizar o computador normalmente.
Vale mencionar que alguns usuários até preferem utilizar essa opção como a primeira alternativa quando um vírus é detectado. Isso porque o processo de formatar e reinstalar o sistema operacional muitas vezes é mais rápido do que esperar que o antivírus termine a varredura do sistema e solucione o problema.

Como já diz o ditado popular, é muito melhor prevenir do que remediar. Algumas atitudes bastante simples podem ser tomadas durante o uso cotidiano do computador para evitar que vírus tomem posse de seu sistema. Seguindo os passos abaixo, dificilmente algum vírus causará grandes dores de cabeça.
Mantenha os programas de proteção atualizados
Computadores desatualizados correm mais risco de contrair infecções e sofrer invasões do que aqueles que possuem as versões mais recentes dos programas responsáveis pela proteção da máquina. Com o surgimento de cada vez mais pragas, os softwares também não ficam atrás e constantemente estão fortalecendo sua base de dados e gerando vacinas contra ameaças. Portanto, um antivírus atualizado terá mais capacidade de combater invasores.
Utilize uma máquina virtual e evite programas desconhecidos
Máquinas virtuais emulam sistemas operacionais dentro de um computador real. Por exemplo, é possível utilizá-las para utilizar o Windows XP em um computador com o Windows Vista instalado. Elas estão sujeitas às mesmas ameaças que o sistema principal, mas é bastante improvável que um vírus adquirido durante sua utilização passe para o sistema principal. Como é muito mais prático formatar uma máquina virtual do que o sistema principal, elas se apresentam como uma boa alternativa de proteção aos dados do computador.
Sempre desconfie de sites que oferecem soluções imediatas para todos os problemas do computador, bastando para isso o download de um programa. Normalmente estes arquivos são vírus ou trojans disfarçados, e só servem para roubar dados do usuário e danificar os dados presentes no disco rígido.
Desconfie de mensagens e emails suspeitos
Essa prática é bastante comum em redes sociais, e a maioria das pessoas já está acostumada a receber spams, mas não custa nada reforçar a ideia. Sempre desconfie de qualquer mensagem que envolva contas bancárias, prêmios fabulosos ou informações pessoais. A maioria delas simplesmente são tentativas de enganar o usuário, forçando-o a instalar programas maliciosos no computador.
Portanto, além de não confiar em conteúdo enviado por desconhecidos, também desconfie de mensagens estranhas enviadas por quem você conhece. Muitas vezes estas pessoas estão infectadas, e o vírus simplesmente enviou uma mensagem automática para todos os contatos dela.
Verifique o endereço do site que você está acessando
Uma situação cada vez mais comum é a construção de páginas idênticas às de grandes sites da internet, que acabam escondendo links para vírus ou que sustentam atividades criminosas. É muito comum ouvir histórias de pessoas que acreditavam estar acessando o site de um banco pessoal só para descobrir que os dados inseridos foram roubados. Até mesmo o Baixaki já foi vítima dessa prática, com páginas idênticas às oficiais, cujos links baixavam vírus e trojans.
Portanto, sempre desconfie de endereços semelhantes, mas que utilizam domínios diferentes. Preste atenção se o site que você está acessando não está hospedado em locais suspeitos, como “.cjb.net”, “.blogspot.com” e até domínios mais confiáveis como “.net” e “.org”.  Para uma maior segurança, caso desconfie de um determinado endereço, procure o nome do site que deseja acessar em um site de buscas qualquer. Normalmente o primeiro resultado apresentado será o oficial.
Procure estar sempre informado sobre novas ameaças
Na era da internet, é cada vez mais verdadeira a frase: informação é poder. Quanto mais ligado você estiver nas notícias sobre ameaças virtuais, mais fácil será proteger o computador. Acima de tudo, não tenha medo de assumir que não sabe de alguma coisa e parta para a pesquisa. É melhor perder alguns minutos certificando-se que algum site ou mensagem é confiável do que perder horas tentando eliminar algum vírus ou formatando o sistema operacional.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/2581-seguranca-o-que-fazer-quando-o-computador-foi-infectado-por-um-virus-.htm#ixzz1Lg9c27ri

14 abril, 2011

7 Coisas que você não sabia sobre vírus

Confira as nossas dicas para conhecer um pouco mais sobre os arquivos maliciosos e saiba também que nem sempre basta possuir um antivírus atualizado e um firewall poderoso para estar completamente livre de ameaças.

1)Infecções não acontecem só com os outros

Não é difícil encontrar quem ache que as pragas virtuais só atingem os computadores dos amigos. Infelizmente isso é não é verdade, pois, como sabemos, todas as máquinas estão igualmente sujeitas a invasões ou contaminações. Por isso, é necessário que exista uma conscientização por parte dos usuários em relação às formas de utilização. Pode-se dizer até que alguns dogmas devem ser deixados de lado.

2) Mac e Linux também possuem vírus

Se você não utiliza o sistema operacional Windows, pode ficar um pouco mais tranquilo, mas isso não significa que descuidar completamente dos perigos existentes na internet é uma boa ideia. Dizer que o Mac OS X é invulnerável deixou de ser verdade há alguns anos. O mesmo se aplica às diversas distribuições do Linux, que podem ser muito estáveis, mas não são indestrutíveis.

Estima-se que aproximadamente 99% de todos os códigos maliciosos encontrados na internet foram criados para atingir o sistema operacional da Microsoft. O principal motivo para isso é a parcela de mercado ocupada pelo software (mais de 90% em todo o mundo), o que incentiva os crackers a encontrarem formas de burlá-lo.

Macs também são vulneráveis

É preciso lembrar que usuários maliciosos são movidos por seus egos. Quanto mais visível estiver o trabalho deles, mais satisfeitos ficam. Por isso há menos “glamour” em criar vírus ou outros malwares para os sistemas Mac e Linux. Com a crescente popularização destes, os perigos aumentam na mesma proporção.

Vulnerabilidades variam em cada SO

Como todos os sistemas operacionais são criados com suas próprias linhas de comando e outras peculiaridades, suas falhas também são únicas e não são repetidas em outros programas. Sabendo disso, ficam claros os motivos para que os vírus criados para Windows não sejam ameaças para outros sistemas operacionais.

3) Malwares vivem em ecossistemas

Pode parecer que os vírus são apenas arquivos sendo executados isoladamente, mas a verdade é outra. Vírus, trojans, worms e outros malwares trabalham de maneira complementar nos computadores. Por exemplo: um trojan armazenado em uma máquina pode ser ativado para que uma porta seja aberta. Assim, outras pragas podem entrar ou um cracker pode assumir o controle.

Outro tipo de invasão que ocorre com frequência pode ser exemplificada da seguinte maneira: arquivos maliciosos desativam apenas setores de firewalls, assim os computadores não emitem alertas de desativação da proteção residente e os crackers podem infectar os discos rígidos com mais vírus.

Eles vêm de muitos lugares

Já não é mais possível pensar que os vírus só são encontrados em páginas de conteúdo adulto ou ilegal, pois eles estão em todos os lugares. Hoje, um dos maiores disseminadores de pragas virtuais são os pendrives. Em faculdades, escolas ou empresas, pendrives são "espetados" em máquinas infectadas e assim começa uma "epidemia".

Infecções por pendrives

Não podemos nos esquecer dos emails contaminados, frutos de contas invadidas ou listas de contatos perdidas. Com eles são repassados milhões de arquivos ou links infectados, todos os dias. Ressaltamos: é extremamente importante tomar cuidado com todos os tipos de mensagens abertas e mídias inseridas nos computadores.

4) Computadores podem ser zumbis

Pois é, você não leu errado. Há um tipo de praga virtual conhecido como botnet, que transforma os computadores infectados em computadores zumbis. Essas máquinas podem ser controladas remotamente por crackers que desejam retransmitir informações para servidores remotos ou para despistar possíveis rastreios em casos de invasão de computadores ou sistemas.

5) Phishing é a nova ameaça

Depois do famoso vírus “I Love You”, surgiu uma enorme gama de novos malwares que também traziam nomes atraentes, o que estimulava os usuários a clicarem em emails contaminados. Hoje os arquivos maliciosos vivem um período semelhante, mas a onda do momento é a prática do Phishing.

Fonte da imagem: Symantec

É necessário tomar muito cuidado, pois esses arquivos maliciosos são distribuídos disfarçados, geralmente com um design muito parecido com o original. É muito comum que usuários mal-informados acabem clicando sobre os links que redirecionam para endereços infecciosos. Lembre-se sempre de que bancos jamais enviam emails com links para alteração de cadastro ou informações parecidas.

6) Não é recomendado possuir mais de um antivírus

Pode parecer que utilizar dois softwares de proteção contra vírus é uma ótima ideia, mas a verdade é justamente o oposto. Em vez de duplicar a proteção, há dois problemas muito grandes que são originados com essa prática. O primeiro deles é a possibilidade do surgimento de conflitos entre os aplicativos, resultando em brechas no sistema.

O outro é menos prejudicial para os sistemas operacionais, mas também pode incomodar bastante. Devido ao grande volume de informações sendo computadas, há uma sobrecarga da memória RAM e também do processador, o que pode originar lentidão nas máquinas e até mesmo alguns travamentos, dependendo do caso.

Há como verificar arquivos online

Você já teve a sensação de estar com o computador infectado? Depois de varrer todo o computador, o seu antivírus disse que não há problemas e mesmo assim você ainda teme pela segurança da máquina? Então está na hora de conhecer algumas ferramentas online que garantem uma segunda opinião para seu sistema.

Análises online

Com softwares de varredura online, é possível realizar uma verificação completa em seu computador, incluindo discos removíveis. Mas se a sua vontade é saber sobre algum determinado arquivo, a melhor escolha é o VirusTotal. Essa ferramenta (utilizada pelos analistas do Baixaki) verifica arquivos de até 100 MB com todos os principais antivírus da atualidade.

Atualizações são úteis

Você sabe para que servem as atualizações? É muito simples: quando um programa é desenvolvido, ele é criado com as aplicações de segurança necessárias para que os usuários sejam protegidos. O problema é que surgem novos arquivos maliciosos e então é necessário que as desenvolvedoras criem melhorias em seus sistemas: são as atualizações.

Isso não vale apenas para os antivírus, mas também para outros programas, principalmente aqueles que possuem conexão com a internet. Atualizando os aplicativos, você está evitando que várias brechas de segurança fiquem expostas em seu computador.

7) O melhor antivírus é você

Isso não deve ser novidade, afinal de contas, todas as dicas que demos neste artigo são relacionadas a cuidados na utilização. Mesmo assim, vamos ressaltar alguns pontos muito importantes. De nada adianta possuir antivírus poderosos se o usuário não os atualiza sempre que preciso. Também não adianta um firewall se não há cuidados com cliques.

Todo cuidado é pouco

Não é exagero dizer que nós somos os únicos antivírus realmente confiáveis que existem. Lembre-se sempre de seguir os passos de segurança para que você possa navegar tranquilamente pela internet. Mantenha sempre seus aplicativos atualizados e tome cuidado com o que visita. Sendo consciente, é muito difícil ser infectado (clique aqui para conhecer os piores hábitos que podemos ter na web).

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Você já conhecia essas informações que o Tecmundo trouxe neste artigo? Aproveite o seu espaço de comentários para dizer o que pensa a respeito desse mundo dos vírus e de outras pragas virtuais. Leia também este artigo para saber a importância dos hackers no mundo tecnológico.

08 abril, 2011

Segurança: 5 dicas para você não ser vítima de golpes por emai

Links anexos, arquivos que devem ser baixados e outra miríade de artifícios fazem parte do arsenal de cibercriminosos.

A técnica de tentar infectar uma máquina com base em emails contendo arquivos anexos ou tentando se passar por outra pessoa é quase milenar. Ainda assim, e possivelmente por força de sua permanência no meio digital, essas técnicas foram refinadas e passam a representar um perigo maior do que o de anos passados.

Veja quais são as dicas:

Ceticismo é bom
Tenha sempre prontas as perguntas: de quem veio esse email? “Casos seja alguém desconhecido, as chances de ser uma mensagem absolutamente inútil/maléfica são grandes”, adverte Hansen. Sempre vale a pena investigar o domínio de envio do email no Google antes de prosseguir na abertura da mensagem. O domínio é toda a parte que fica do lado direito da @. Exemplo: atendimento@dominio22997765.com.br

“Sei que somos, todos nós, pessoas bastante ocupadas, mas não custa prestar atenção na hora de verificar seus emails”, completa.

Com anexos, todo cuidado é pouco
“Se, ao abrir um email, você for orientado a fazer o download de arquivos – sejam estes de qual natureza forem – não o faça”, adverte Hansen. Para ele, na melhor das hipóteses, o usuário receberá uma dúzia de mensagens irrelevantes, poucas horas depois de abrir os anexos. “Já na pior”, continua Hansen, “você estará abrindo o seu computador para um hacker”.

Não interessa se a mensagem for enviada por alguém desconhecido ou alguém que você conheça bem – confirmar com a pessoa o envio, antes de abrir, o anexo, é fundamental.

Ignore instruções – sejam estas quais forem
“Cada vez que uma mensagem instrui um usuário a realizar uma ação, vale a pena dobrar o cuidado com essa mensagem”, diz Hansen. Para o consultor, se uma coisa parece boa demais para ser verdade, é mentira.

“Normalmente, o criminoso apela para uma tática baseada em dois princípios: recompensa ou autoridade”, diz.

Nos golpes em que o hacker tenta se passar por uma autoridade, ele irá tentar persuadir o usuário a tomar alguma medida em nome de um órgão ou departamento de Estado ou da própria empresa. A mensagem pode dizer que seu computador está infectado, e que você deve clicar imediatamente em um link para executar a desinfecção automática do computador. Em outra modalidade, na mesma linha, a mensagem diz ser do RH e pede que você complete um formulário online. Existem, ainda, os casos em que quem envia a mensagem afirma ser de seu banco e que sua conta corrente fora invadida, em seguida irá pedir para o usuário confirmar seus dados, incluindo a senha.

Nos casos em que são oferecidas recompensas, existe uma miríade de golpes. Desde prêmios em dinheiro, a iPads – todas vão requerer que o usuário complete algum formulário obscuro.

“Não dê atenção a essas tentativas”, adverte Hansen.

Verifique o link
Para onde aponta o link da mensagem? “Quase todas as mensagens malintencionadas apresentam um link em que o usuário é persuadido a clicar”, diz Hansen. Apesar de teoricamente esse link apontar para sua conta no Facebook ou sua conta bancária, o destino desse atalho pode ser bem menos relevante que isso.

A maneira mais fácil de descobrir a autenticidade do atalho é encostar com o mouse em cima do link e observar, no rodapé da janela de navegação ou do cliente de email, para onde esse link realmente aponta.

Possivelmente, o atalho exibido mostre um número IP, como 192.168.1.1 – já é um bom indicativo de que você não vai gostar do que se esconde atrás desse atalho.

Ainda: com a popularização de encurtadores de URL como o bit.ly, ficou quase impossível descobrir o real destino do link na mensagem. Existe, porém, uma maneira de verificar o destino do atalho: Copie o link encurtado, que deverá se parecer com bit.ly/ju897897hyt e cole-o na barra de endereços do navegador, adicionando um sinal de adição ao seu final. O resultado final será bit.ly/ju897897hyt+. Ao pressionar enter depois de inserir esse atalho, o usuário é levado até a página do encurtador, onde poderá verificar o destino do link, sem correr qualquer risco. Nessa página, também verá quantas vezes o link foi clicado desde sua criação. Saiba que se for, de fato, um atalho para uma página de banco ou sua página do Facebook, o número de cliques deverá ser zero.

Lembre-se do telefone
Faz tempo que não usa seu telefone para sua finalidade original, não faz? Bem, para muitos de nós, esse método arcaico de comunicação remete aos tempos da inquisição. Mesmo assim, tem sua utilidade nos dias de hoje.

Hansen sugere: “se você desconfia da autenticidade da mensagem e, ainda assim, ela urge que você tome uma atitude, passe a mão no telefone e ligue para a pessoa que – em tese – lhe enviou essa mensagem. Sim, se preferir pode mandar uma mensagem texto pelo telefone”.


FONTE IDGNOW

27 fevereiro, 2011

O que um antivírus precisa ter para ser eficiente?


Com os computadores conectados à internet quase 100% do tempo, fica cada vez mais evidente a necessidade da utilização de um bom programa antivírus. A todo instante são lançados novos softwares maliciosos na rede mundial, todos sedentos para encontrar uma máquina desprotegida para começar a infecção.

Devido a essa instantaneidade nos acontecimentos e à crescente variação nos arquivos infecciosos, os antivírus devem ser mais completos e estáveis, visando proteger os computadores dos usuários e destruir qualquer forma de vírus, trojan ou qualquer outro malware que tente se alocar nos discos locais.

Mas quais são os pontos que o usuário deve analisar na hora de escolher um antivírus? A resposta é um pouco extensa, mas o portal Baixaki separou onze pontos-chave para que os usuários fiquem mais tranquilos com seus programas.

Proteção residente

Identificação de vários malwares

Existe uma gama enorme de softwares especializados em cada um dos tipos diferentes de malwares e que procuram apenas trojans, só spywares ou keyloggers. Hoje, um bom antivírus não deve ser limitado a apenas um desses tipos de arquivos maliciosos, mas deve buscar e exterminar qualquer tipo de vírus.

Proteção em tempo real

Por muito tempo, os antivírus faziam buscas por problemas no disco rígido apenas quando o usuário ordenava que a ação fosse realizada. Isso é coisa do passado, pois com os computadores online o tempo todo, antivírus que não possuem proteção em tempo real (verificação constante de todos os dados trocados entre máquina e servidores) devem ficar longe dos computadores.

Opções de varredura

Nem sempre o usuário dispõe de tempo para fazer uma verificação completa em todo o disco rígido. Ou então às vezes é necessário que sejam escolhidos apenas alguns arquivos ou pastas. Antivírus devem poder ser configurados para que realizem varreduras rápidas ou profundas, disponibilizando também opções de locais para escaneamento.

Pragas disseminadas

Agendamento

A possibilidade de marcar verificações automáticas também é um ótimo diferencial que alguns antivírus oferecem aos seus clientes. Alguns permitem que sejam marcadas varreduras periódicas, que podem ser mensais, semanais, diárias ou em qualquer outra frequência escolhida pelos usuários.

Desligamento automático

Aclamada pelos usuários que não dispõem de tempo hábil para verificações durante o funcionamento do computador, esta função permite que a máquina seja desligada automaticamente após o fim das verificações. Desse modo o usuário ordena as varreduras apenas no tempo ocioso do computador, sem que isso atrapalhe suas atividades.

Verificação de mídias removíveis

Um dos maiores disseminadores de pragas virtuais é o pendrive. Os usuários conectam o dispositivo de memória em um computador infectado e logo todos os outros já estão contaminados também. Antivírus com verificação automática de mídias removíveis podem contribuir bastante para evitar esse tipo de infecção.

Verificação de pendrives

Proteção em emails

Outra fonte de infecção que incomoda bastante é o correio eletrônico. Os melhores softwares de proteção contra vírus devem ser integrados aos serviços e softwares gerenciadores de email para evitar que os usuários sejam contaminados com vírus anexados às mensagens recebidas.

Criar disco de boot

Há alguns tipos de arquivos maliciosos que desativam os arquivos de inicialização dos antivírus, ou mesmo do próprio sistema operacional. Antivírus que permitam a criação de discos de boot podem ser muito úteis para os usuários conseguirem realizar verificações antes mesmo de o sistema operacional ser inicializado.

Pouco uso de memória

Muitos usuários reclamam que os antivírus pesam muito nos computadores enquanto as varreduras estão sendo realizadas, o que impede que outras atividades sejam executadas durante esse período. Programas de proteção leves, que rodem em segundo plano, podem resolver esse problema e agradar bastante aos usuários que não são incomodados pelo peso da verificação.

Varreduras simultâneas

Em alguns momentos os usuários precisam fazer verificações rápidas de um disco removível ou mesmo de uma pasta independente no sistema, ao mesmo tempo em que estão sendo feitas varreduras completas do computador. Antivírus que permitem essas varreduras simultâneas ganham pontos, por evitarem a necessidade de que a verificação principal seja interrompida pelo usuário.

Varreduras simultâneas

Atualizações frequentes do banco de dados

O banco de dados de um antivírus contém todas as informações referentes aos vírus e outros arquivos maliciosos que podem danificar o sistema. Como em todos os dias são lançadas novas pragas, o antivírus deve estar sendo constantemente atualizado para evitar que os computadores sejam infectados por arquivos maliciosos novos.

Anti-rootkit

Rootkits são os malwares que utilizam técnicas de programação para se camuflarem dos softwares de segurança. Não são todos os antivírus que fazem verificações profundas a ponto de encontrar esses arquivos maliciosos, portanto os que possuem essa característica ganham muitos pontos e conquistam muitos usuários.

Cuidado com falsos-positivos

Alguns antivírus reconhecem arquivos comuns de instalação como se fossem arquivos maliciosos. Caso desconfie dos resultados obtidos com alguma verificação, o portal Baixaki recomenda que o arquivo seja enviado ao site Vírus Total, assim ele será verificado pelos principais antivírus do mercado, notificando se o arquivo é mesmo um malware, ou se é um falso-positivo.

Verificações constantes

Conclusão

É importante ressaltar a importância do uso de um bom software antivírus para qualquer perfil de usuário, seja um usuário comum ou um gamer, por exemplo. São os antivírus que garantem a proteção e o bom funcionamento dos computadores, pois sem arquivos maliciosos os sistemas ficam mais estáveis e, por consequência, mais rápidos.

Por isso mantenha sempre um bom antivírus instalado em seu computador, mas lembre-se de que não adianta apenas deixá-lo instalado. Devem ser realizadas atualizações diárias na base de dados e também devem ser programadas verificações completas com frequência para garantir a segurança do computador.

Importante lembrar que mais de um antivírus instalado no computador pode gerar conflitos e anulações de funcionalidades, o que ocasiona instabilidade e problemas de segurança, além disso, é recomendado possuir também um firewall eficiente alocado no sistema.


26 fevereiro, 2011

o que é um vírus e como ele ataca?

Um vírus de computador é um programa que pode copiar a si mesmo e mover- se para um computador diferente. Como uma doença humana, eles podem gerar diferentes sintomas – e tocar o terror: o PC pode começar a apagar, alterar arquivos ou mesmo enviar emails infectados para todos os contatos de seu livro de endereços. O termo “vírus” é, por vezes, usado para descrever malware – software do mal – e outras ameaças à segurança, como o spyware, mas, na verdade, refere-se apenas a um código capaz de se reproduzir.

fonte http://www.winajuda.com/artigos/o-guia-definitivo-sobre-antivirus-para-windows.html